quarta-feira, 14 de janeiro de 2009


Existe, infelizmente, um pouco por toda a parte do mundo, mulheres que sofrem discriminação.
Nós vamos falar especialmente das mulheres islâmicas, iremos mencionar vários aspectos evidenciando a injustiça de que estas mulheres são vítimas. No entanto, não há uma resposta simples para a possibilidade de uma futura cooperação com estas mulheres, pois elas vivem com medo e não é nada fácil elas conseguirem sobreviver lutando pelo que realmente têm direito.
Existem inúmeras tradições sociais, psicológicas e económicas que governam o pensamento da maior parte dos muçulmanos e que influenciam particularmente a condição da mulher e o seu papel na sociedade islâmica.

sábado, 10 de janeiro de 2009

O islamismo

O Islão, Islã ou Islamismo é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé e numa escritura sagrada, o Alcorão. Na visão muçulmana, o Islão surgiu desde a criação do homem, sendo Adão o primeiro profeta e o último Maomé.
Duzentos anos após Maomé, o Islão já se tinha difundido em todo o Médio Oriente, no Norte de África, na Península Ibérica, na antiga Pérsia e Índia. O Islão atingiu também a Anatólia, os Balcãs e a África subsaariana, embora mais tarde.
A mensagem do Islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação basta acreditar num único Deus, pagar dádivas rituais, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, rezar cinco vezes por dia e efectuar uma peregrinação à cidade de Meca.

Crenças

O Islão ensina seis crenças principais:

- A crença em Alá, único Deus existente;
- A crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o destino de cada -pessoa.
- A crença nos Livros Sagrados. O Alcorão é o derradeiro e completo livro sagrado, constituindo os ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé;
- A crença nos Anjos, seres criados por Alá;
- A crença no dia do Julgamento Final, onde as acções de cada pessoa serão avaliadas;

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Família


Algumas das famílias islâmicas são extensas, pois existem várias que vivem com três ou mais gerações de parentes (avós, pais, tios, tias e suas descendências) e devido á prática de poligamia (um homem pode casar, no máximo, com quatro mulheres desde que este tenha o consentimento da primeira esposa, tendo esta autoridade sobre as demais).
As crianças destas famílias não sentem a falta dos pais que trabalham, porque são cuidadas pelas mulheres da casa.
As tradições islâmicas têm uma forte participação da família no que diz respeito aos casamentos. Enquanto a maior parte das mulheres discordam do planeamento do seu casamento feito pelos seus familiares, os muçulmanos defendem que esta prática é vantajosa pois assegura casamentos baseados em princípios mais sólidos e dá pouco relevo à atracção física e desejo sexual.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Leis a que são submetidas as mulheres muculmanas

As mulheres muçulmanas têm mais deveres e regras do que direitos. As seguintes regras apresentadas são algumas a que as mulheres têm de obedecer, em geral, nos países muçulmanos:

-É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc;
-É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um “nmahram” (pai, irmão ou marido);
-É proibido falar com vendedores homens;
-É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em risco de vida;
-É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional;
-É obrigatório o uso do véu completo (“burca”) que cobre a mulher dos pés à cabeça;
-É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não usarem as roupas adequadas (“burca”) ou que desobedeçam a uma ordem talibã;
-É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com os calcanhares cobertos;
-É permitido atirar pedras publicamente a mulheres que tenham tido sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal;
-É proibido qualquer tipo de maquilhagem (foram cortados os dedos a muitas mulheres por pintarem as unhas);
-É proibido falar ou apertar as mãos de estranhos;
-É proibido à mulher rir alto (nenhum estranho pode sequer ouvir a voz da mulher);
-É proibido usar saltos altos que possam produzir sons enquanto andam, já que nenhum homem pode ouvir os passos de uma mulher;
-A mulher não pode usar táxi sem a companhia do marido, pai ou irmão;

-É proibida a presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer outro meio de comunicação;
-É proibido andar de bicicleta ou motocicleta, mesmo com seus “maharams”;
-É proibido o uso de roupas que sejam coloridas, ou seja, “que tenham cores sexualmente atraentes”;
-Os transportes públicos são divididos em dois tipos, para homens e mulheres, pois os dois não podem viajar no mesmo;
-É proibida a participação de mulheres em festividades;
-É proibido o uso de calças compridas mesmo debaixo do véu;
-As mulheres estão proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos;
-As mulheres não se podem deixar fotografar ou filmar;
-Todos os lugares com a palavra “mulher” devem substitui-la, por exemplo: O Jardim da Mulher deve passar a chamar Jardim da Primavera;
-Fotografias de mulheres não podem ser impressas em jornais, livros ou revistas ou penduradas em casas e lojas;
-As mulheres são proibidas de aparecer nas varandas das suas casas;
-O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho masculino;
-Todas as janelas devem ser pintadas de modo a que as mulheres não sejam vistas dentro de casa por quem estiver fora;
-É proibido às mulheres cantar;
-Os alfaiates são proibidos de costurar roupas para mulheres;
-É completamente proibido assistir a filmes, televisão, ou vídeo;
-As mulheres são proibidas de usar as casas de banho públicas (apesar da maioria não ter casa de banho em casa).

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

"Burka"


A Burka é o traje feminino imposto pelo Alcorão, principalmente em países islâmicos. Este cobre o corpo todo, incluindo o rosto e os olhos.
Roupas justas ao corpo ou roupas semitransparentes são proibidas, pois atraem a atenção dos homens.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A adopção do “burquíni” para a participação nas olimpíadas


A estilista libanesa Aheba Zalvetti criou o “burquini”, isto é, uma mistura de burca com biquini, mas mais reservado pois cobre toda a mulher, com excepção do rosto e dos pés.
Esta criação deu uma oportunidade às mulheres para praticarem desportos e poderem ir à praia sem desrespeitarem a sua cultura.
Esta veste é composta por uma espécie de véu, uma camisola de manga comprida e calças longas. Tem um tecido muito versátil para a prática de desporto (natação, voleibol e futebol de praia).
A federação iraniana de natação, por exemplo, que nunca enviou nenhuma mulher às Olimpíadas, já adotou um uniforme inspirado no burquíni como uniforme oficial para competições internacionais.
Apenas no Mundial de Jogos para Mulheres Muçulmanas é que elas podem usar a roupa que quiserem, pois é um evento somente para mulheres.

Mulheres Mulçulmanas